EFEITOS DA REABILITAÇÃO COGNITIVA NA DOENÇA DE ALZHEIMER: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA
Resumo
É visível o aumento da população idosa e consequentemente o aumento também das demências, sendo uma delas o Alzheimer, que é uma doença neurodegenerativa, progressiva, crônica que afeta diretamente o sistema cognitivo e motor. Nesse sentido, o presente trabalho tem como objetivo descrever os efeitos da reabilitação cognitiva em pacientes com doença de Alzheimer. Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, seguindo 4 passos para sua construção, sendo eles: questão norteadora da pesquisa, amostragem, categorização dos estudos e avaliação dos estudos. A pesquisa foi feita através de estudos nas bases de dados Cochrane, PubMed, Medline e PEDro. Os descritores usados foram “fisioterapia”, “Cognição”, “Reabilitação” e “Alzheimer” e “physiotherapy”, “cognition”, “alzheimer” e “Rehabilitation”, através do Medical SubjectHeadings (MeSH), separados pelo operador booleano “AND”. Os artigos foram pesquisados em português e em inglês. Os critérios de inclusão foram os artigos que estejam disponíveis na íntegra, e foram excluídas as publicações repetidas, e estudos que não respondem à pergunta norteadora da pesquisa. Foram encontrados 76.895 artigos. Após utilizar todos os critérios de exclusão, obteve-se 6 artigos. Os resultados evidenciam a eficácia da reabilitação cognitiva, como também as diferentes formas de realizar essa reabilitação em pacientes com Alzheimer dentro de cada tratamento proposto pelos grupos. Após a realização desse trabalho é possível concluir que a reabilitação cognitiva pode trazer melhorias quando se refere a pacientes com a doença de Alzheimer.
Palavras-chave: Alzheimer; Fisioterapia; Reabilitação; Cognição
Referências
ALMEIDA O, Biologia molecular da doença de Alzheimer: uma luz no fim do túnel?.Rev. Assoc. Med. Bras. P 43, 1997.
ANSAI J, A, R, T, V, R Et al, Marcha, dupla tarefa e história de quedas em idosos com cognição preservada, prejuízo cognitivo leve e doença de Alzheimer leve. Rev. Braz J PhysTher. p144–151, 2017.
AZEVEDO A, L, F, C et al. Languageandmemory in theAlzheimer’sdiseaseonthemoderatephase. Rev. CEFAC, p1-7, 2009.
BOTTINO C, C, A, A, Z, B, A, H, S, C Et al, Reabilitação cognitiva em pacientes com doença de Alzheimer: Relato de trabalho em equipe multidisciplinar, Rev.Neuro-Psiquiatria. P60, 2002.
CAMÕES C, P, G et al. REABILITAÇÃO NA DOENÇA DE ALZHEIMER. Rev. Portal do psicólogo. P1-20, 2005.
CARAMELLI P, B et al. Como diagnosticar as quatro causas Como diagnosticar as quatro causas mais freqüentes de demência? mais freqüentes de demência?.Rev. Bras Psiquiatr. p7-10, 2002.
CLARE L, K, O, J, B, L, K, J, C, P, B, H, H, K, P, W et al. Reabilitação cognitiva orientada a objetivos individuais para melhorar o funcionamento cotidiano de pessoas com demência em estágio inicial: Um ensaio controlado randomizado multicêntro (o grande ensaio). Rev. Psiquiatria Int J Geriatr. p709–721, 2019.
COSTA M, V et al. Saúde pública e envelhecimento. Rev. Cad. Saúde Pública. P700-701, 2003.
CRUZ T, S, L, C et al. Estimulação cognitiva para idoso com Doença de Alzheimer realizada pelo cuidador. Rev. Brasileira de enfermegem. P510-516, 2014.
CRAWFOR L, L, T, Et al. Doença de Alzheimer: Interferência de memória e o papel do exercício. Rev. Publicações de Codon. p193-203, 2019.
FALCO, A. D. Et al. Doença de Alzheimer: hipotesesetiologicas e perspectivas de tratamento. Rev. Quim. Nova. Vol. 39, p. 63-80, 2016.
FARIA A, P, B et al. Uma comparação de duas abordagens de personalização e reabilitação cognitiva adaptativa: um ensaio controlado randomizado com pacientes com AVC crônico.Rev. J NeuroengRehabil. P17-78, 2020.
FRIDMAN, Alterações genéticas na doença de Alzheimer, Rev. Psiq. Clín. p19-25,
FROTA N, N, D, F, T, S, J, M, et al Critérios para o diagnóstico de doença de Alzheimer, Rev. DementNeuropsychol p5-10, 2011.
GUIMARÃES C, M, F, M et al. DEMÊNCIA E A DOENÇA DE ALZHEIMER NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO: FISIOPATOLOGIA E ABORDAGEM TERAPÊUTICA. P945-955, 2018.
HERNANDEZ S, C, G, S et al. Efeitos de um programa de atividade física nas funções cognitivas, equilíbrio e risco de quedas em idosos com demência de Alzheimer. Rev. BrasFisioter. p. 68-74, 2010.
IZQUIERDO I. Memoria Rev. e ampl.P1-145, 2014.
JONES R, As demências, Rev. Clin Med. p404-8, 2003.
KIM Y, K, J, P, S et al. Efeitos da Massagem Elétrica Automática na Cognição e Qualidade do Sono em Pacientes do Espectro da Doença de Alzheimer: Um Ensaio Randomizado Controlado. Rev.Yonsei Med J. p718-725, 2021.
LIMA F, S, et al. O que aprendemos quando aprendemos?Rev. Psicologia pt. P1-10, 2014.
MALTA, D. T. F. et al, Reflexo da fisioterapia na doença de Alzheimer. Rev.
Fisioterapia Ser v.10, p. 176-179, 2015.
MECOCCI P, B, C, B, S, R, B Et al, Uma longa jornada para o envelhecimento, envelhecimento cerebral e doença de Alzheimer seguindo as trilhas de estresse oxidative. Rev.Revista da doença de iospress.com. p1319–1335.
MACI T, P et al. Estimulação Física e Cognitiva na Doença de Alzheimer. O Projeto GAIA: Um Estudo Piloto. Rev. American JournalofAlzheimer'sDisease& Other Dementias. p107-113, 2012.
MARINHO M, A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA NA DOENÇA DE ALZHEIMER. Rev. environmtal smoke. P69-78, 2020.
NETO J, T, F et al. Diagnóstico diferencial das demências. Rev. Psiq. Clín. p119-130, 2005.
NEVES D. Ciência da informação e cognição humana: uma abordagem do processamento da informação Rev. Ci. Infv. p39-44, 2006.
OLIVEIRA A, P, F et al. ENVELHECIMENTO E MEMÓRIA: UM PROGRAMA DE ESTIMULAÇÃO COGNITIVA. Rev. CIER. P1-12, 2017.
OVERWALLE F, D, M Et al, Cognição social e o cerebelo: Uma análise de conectividade meta-analítica. Rev. Hum BrainMapp. p 5137–5154.
RAMOS T, CONTRIBUIÇÃO DA AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA AO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA DE ALZHEIMER. Rev. Repositório, p1-44, 2004
SANTIAGO, A. M. et al, Efeitos da participação em programa de atividade física para pessoas com a doença de Alzheimer. Rev. Fisioterapia Brasil v.17, p.261-268, 2016.
SANTOS G, R, M et al. A INFLUÊNCIA DA FISIOTERAPIA EM PACIENTES COM ALZHEIMER. Rev. Liberumaccessum. p46-53, 2020.
SERENIKI A, V, A et al. doença de Alzheimer: aspectos fisiopatológicos e farmacológicos. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul P30, 2008.
SILVA M, S, O, P, M, D, Y et al. Treino cognitivo para idosos baseado em estratégias de categorização e cálculos semelhantes a tarefas do cotidiano. Rev. BRAS. GERIATR. GERONTOL, p65-74, 2011.
SOUZA P, B, S, C, C et al. OFICINAS DE ESTIMULAÇÃO COGNITIVA PARA IDOSOS COM DEMÊNCIA: uma estratégia de cuidado na enfermagem gerontologia. Rev Gaúcha Enferm. P588-95, 2008.
PAASSCHEN J, C, Y, T, W, M, N, E, M, P, R, L, M et al.A reabilitação cognitiva altera a atividade cerebral relacionada à memória em pessoas com doença de Alzheimer. Rev. neurorreabilitaçãoe reparo neural. p448–459, 2013.
PANDEIRADA J, V. et al Um olhar funcional sobre a memória humana: O paradigma de sobrevivência Rev. Laboratório de Psicologia. p175-189, 2012.
TALMELLI L, V, G, K, R, Doença de Alzheimer: declínio funcional e estágio da demência. Rev.Acta Paul Enferm. p219-25, 2013.
VALE F, Y, P, J, D, N, M Et al, Tratamento da doença de alzheiemr no Brasil II. Sintomas comportamentais e psicológicos da demência. Rev. revistas Neuropsicol. P189–197, 2011.
VALE N, B, M, S, A, B, Tratamento da doença de Alzheime. Rev. DementNeuropsychol. p34-48, 2011.
VEGA E, M et al. A Década do Envelhecimento Saudável (2021-2030) na região das Américas. Rev. Estudos sobre Envelhecimento. P24-35, 2021.
VENTURELLI, M, S et al. Programa de caminhada de seis meses altera o desempenho cognitivo e de AVD em pacientes com Alzheimer. Rev.American JournalofAlzheimer'sDisease& Other Dementias.p381-388, 2011.
YASSUDA M, B, F, N et al. Treino de memória no idoso saudável: benefícios e mecanismos. Rev. Psicol. Reflex. Crit. P1-12, 2006.