ALIMENTAÇÃO INFANTIL EM FASE ESCOLAR

Autores

  • Adriana de Souza Firmino Instituto de Educação Superior da Paraíba
  • Gustavo Henrique Lucena Santos Costa Instituto de Educação Superior da Paraíba
  • Julia Graziela Medeiros de Lucena Instituto de Educação Superior da Paraíba
  • Sheyla Batista Pires Instituto de Educação Superior da Paraíba
  • Sidcley Cavalcante da Silva Instituto de Educação Superior da Paraíba

Resumo

Sabemos que a obesidade é o mal do Século XXI. Apesar de seu principal fator ser o genético, inúmeros outros fatores da vida moderna são responsáveis pelo crescente número de adultos e crianças acometidos pela obesidade e doenças correlatas. O estilo de vida intenso das famílias e a consequente falta de tempo dos pais para participarem ativamente do quotidiano dos filhos têm comprometido seriamente a alimentação infantil, pois se tem substituído refeições mais saudáveis por uma fonte de alimentação mais rápida, industrializada, com sabor e cor artificiais, com pouco ou nenhum valor nutritivo. Por essas razões, é preciso criar políticas públicas e embates científicos voltados para um planejamento nutricional no Brasil, com a implantação de um projeto de alimentação saudável na rede privada de ensino direcionada às crianças em idade escolar. Pouco se tem feito para combater a obesidade infantil na rede particular de ensino. Nesse sentido, apresentamos os seguintes questionamentos: As escolas da rede privada de ensino têm desenvolvido um trabalho de conscientização com seus alunos sobre a importância de uma alimentação balanceada? Existem refeitórios e/ou cantinas que disponibilizam produtos mais saudáveis assim como um nutricionista para acompanhar a alimentação escolar e prevenir a obesidade infantil? O objetivo deste trabalho foi de analisar o tipo de alimentação oferecida nas escolas da rede privada de ensino e refletir sobre o papel do nutricionista no processo de reeducação alimentar. Realizamos uma pesquisa bibliográfica do objeto em estudo e utilizamos a abordagem qualitativa, a partir da análise de dez trabalhos, entre artigos, dissertações e teses, que foram coletados em motores de buscas como o Google Acadêmico (https://scholar.google.com.br), com base em palavras-chave como nutrição, alimentação, infantil e escola. Os resultados demonstraram que, apesar de o nutricionista ter um papel fundamental no ambiente educacional, uma grande parte das instituições de ensino privado não dispõe de um profissional dedicado à educação alimentar e nutricional. O estudo mostrou, ainda, que a falta de conscientização não envolve apenas os profissionais que ali trabalham, mas também a tríade pais, educadores e alunos de forma geral. Entendemos que o aperfeiçoamento das práticas alimentares é outro fator contundente e que precisa ser repensado nas cantinas da rede privada. O controle de ingestão de alimentos comercializados e a ênfase na discussão sobre o problema da obesidade infantil nas escolas poderão resultar em um patamar de conscientização e hábitos saudáveis.

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Publicado

2018-05-07

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Seção

Artigos