QUALIFICAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE EM ATENDIMENTO PRIMÁRIO COM PACIENTES COM SINTOMAS DE ASMA

Autores

  • Aramis da Silva Barbosa Instituto de Educação Superior da Paraíba
  • Jardson Rodrigues Rafael Instituto de Educação Superior da Paraíba
  • Sidcley Cavalcante da Silva Instituto de Educação Superior da Paraíba

Resumo

A asma é uma doença crônica que se manifesta com inflamação nos pulmões, obstrui a passagem do ar e limita o fluxo pelos brônquios. Tais manifestações variam de indivíduo para indivíduo e acometendo pessoas de todos os tipos, que podem apresentar sintomas em diferentes momentos da vida, sem distinção de raça ou sexo, e pode aparecer em qualquer idade, inclusive em bebês ou idosos. A doença não tem cura definitiva, apenas tratamentos, que consiste em uso de medicamentos profiláticos e na não exposição do paciente aos patógenos. Sabemos que os pacientes, por falta de conhecimento da doença e/ou acesso a um tratamento adequado, retornam aos atendimentos primários com as crises. Então, surgem várias dúvidas, como: o que contribui para que a asma seja responsável por comprometer a qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares? Será que os profissionais de saúde do atendimento primário têm conhecimentos para identificar os fatores agravantes, educar e orientar essas pessoas? O objetivo da pesquisa foi de identificar as possíveis variáveis que têm contribuído para aumentar a procura por atendimentos ambulatoriais. Quanto à metodologia, trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório, com abordagem qualitativa. Foram feitas buscas em periódicos nacionais (Scielo Brasil), (Google Acadêmico) e selecionadas dez publicações, entre 30 artigos diversos. Tomamos como critério de filtro as seguintes palavras-chave: qualificação profissional, saúde, nutrição, asma imunologia. Levamos em consideração as publicações dos últimos cinco anos. O trabalho realizado nos revela que é necessário ter conhecimento para executar as práticas e os cuidados paliativos com a doença. Como consequência, haverá uma melhora significativa na prevenção das crises exacerbada e redução dos atendimentos emergenciais. Para isso, é preciso habilitar os profissionais de saúde para que possam orientar e educar os pacientes sobre como se prevenir adequadamente. Só é possível controlar a doença efetivamente se um tratamento clínico estiver associado a uma intervenção educativa. 

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Publicado

2018-05-09

Edição

Seção

Artigos