Aplicações da neuroplasticidade no processamento de traumas emocionais
reestruturação de memórias e redução de sintomas dissociativos
Resumo
O presente artigo analisa a viabilidade de utilizar a neuroplasticidade no tratamento de transtornos dissociativos, investigando os processos neurais subjacentes ao processamento de memórias traumáticas. Destacando o papel da amígdala e do hipocampo como estruturas de suma importância na codificação e recuperação das memórias, sendo que disfunções nesses núcleos neurais podem resultar na fragmentação da experiência emocional. Além disso, evidencia a persistência de sintomas dissociativos. O estudo revisa intervenções terapêuticas fundamentadas na neuroplasticidade, aprofundando-se no potencial dessas intervenções para a reorganização de circuitos neurais e a promoção da reintegração de memórias traumáticas. Estudos sobre a aplicação das técnicas terapêuticas indicam que a neuroplasticidade pode constituir um recurso efetivo na gestão dos sintomas dissociativos, proporcionando novas oportunidades para intervenções clínicas. Concluindo que, apesar da existência de evidências promissoras, é essencial expandir a investigação aplicada com o intuito de solidificar a utilização da neuroplasticidade no tratamento de transtornos dissociativos.