RELAÇÃO ENTRE O ESTRESSE E O CONDICIONAMENTO FÍSICO EM POLICIAIS MILITARES DA PARAÍBA.

Autores

  • Tarciso Carlos Cavalcanti Junior
  • Luciane Albuquerque Sá de Souza Instituto de Educação Superior da Paraíba

Resumo

A profissão Policial Militar encanta pela beleza e mística que é se doar de corpo e alma protegendo e servindo a sociedade. Um dos seus compromissos é, inclusive, o do sacrifício da própria vida em defesa da paz social. O mister policial militar traz consigo outro sacrifício que é conviver com fatores estressores que fazem adoecer e sacrificam a (qualidade de) vida. O estresse faz parte da vida do policial militar. Esta pesquisa teve como objetivo buscar uma relação entre a percepção subjetiva do estresse psicológico, o nível de estresse fisiológico e o condicionamento físico em policiais militares da Paraíba. Estudos como os de Walter Cannon (1914), com a enunciação do termo “resposta luta e fuga”, de Hans Selye (1956), desenvolvendo o que chamou de Síndrome da Adaptação Geral, nortearam nossa pesquisa. Numa abordagem quantitativa de corte transversal quase-experimental procuramos relacionar os resultados encontrados na pesquisa. Metodologicamente, para tanto, foram utilizados instrumentos de avaliação do estresse como o Inventário de Sintomas de Stress para adultos de Lipp, ISSL, o software HRV Expert CardioMood e a realização do teste de banco do Queens College. Nossos achados demonstraram que existe um desvio na percepção do estresse psicológico, pois os avaliados se declararam não estressados, enquanto que o diagnóstico fisiológico, por sua vez, apontou em outra direção mostrando que 60% dos avaliados se encontravam em estado de estresse. Por fim, e confrontados os resultados, concluímos que mesmo apresentando estado de estresse, psicológico e/ou fisiológico, os policiais militares paraibanos conseguem desenvolver uma boa condição cardiorespiratória.

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Publicado

2016-11-23

Edição

Seção

Artigos